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sexta-feira, 18 de maio de 2012

1 - Vida e Carreira





                                                                

Oswald de Andrade nasceu como José Oswald de Sousa Andrade no dia 11 de janeiro de 1890, em São Paulo, filho de José Oswald Nogueira de Andrade e de Inês Henriqueta Inglês de Sousa Andrade. Iniciou seus estudos na Escola Modelo Caetano de Campos, depois no Ginásio Nossa Senhora do Carmo, e mais tarde transferiu-se para o Colégio São Bento. Durante o tempo escolar teve como colega, entre outros, Guilherme de Almeida, que também se tornou um grande poeta, jornalista e escritor.





Por volta de 1905, ainda em São Paulo, começou a participar de rodas literárias e três anos mais tarde concluiu seus estudos no Colégio São Bento e se tornou um Bacharel em Humanidades. Mesmo sendo de família rica, Oswald começou trabalhando como jornalista e também como crítico teatral para o Diário Popular, onde ele escrevia uma coluna.


A partir de 1910, fundou um atelier com o pintor Oswaldo Pinheiro, e neste mesmo ano lançou “O Pirralho” e em 1912, partiu para a Europa, onde entrou em contato com os movimentos de vanguarda como o Futurismo e o Cubismo, entre outros. Ao retornar ao Brasil, voltou acompanhada da estudante francesa Henriette Denise Boufflers, também conhecida por Kamiá.


No ano seguinte começou a participar das reuniões da Vila Kirial e também escreveu “A recusa”. Em 1914, nasceu o seu filho José Oswald Antônio Andrade, fruto de sua união como Kamiá e também se tornou Bacharel em Ciências e Letras pelo Colégio São Bento, e continuou estudando Filosofia no Mosteiro de São Bento.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

2 - Vida e Carreira


Em 1917, conheceu o escritor Mário de Andrade e um ano mais tarde começou a participar juntamente com ele do primeiro grupo modernista, ao lado de outros nomes como Di Cavalcanti, Guilherme de Almeida e Ribeiro Couto e durante esse tempo até por volta de 1922, escreveu também no Jornal do Comércio. Ao defender através do jornal a pintora Anita Malfatti das severas críticas feitas por Monteiro Lobato, também acabou por angariar a sua amizade.


Em fevereiro de 1922, juntamente com outros nomes como Mário de Andrade, Menotti del Picchia, Luis Aranha, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Victor Brecheret, entre outros, promovem a Semana da Arte Moderna, com o objetivo de discutir a identidade nacional e implementar novos rumos das artes na cultura brasileira.






quarta-feira, 16 de maio de 2012

4 - Vida e Carreira




    Em 1926, oficializou seu casamento com a pintora Tarsila do Amaral e durante esse tempo escreveu o “Manifesto Antropofágico”, onde objetivava a criação de uma nova cultura tipicamente brasileira, através da assimilação da cultura estrangeira. O Manifesto foi lido em 1928 para seus amigos na casa de Mário de Andrade e publicado na Revista de Antropofagia, sendo mais político que o da Poesia Paul-Brasil, reafirmando os e apregoando uma linguagem literária não catequizada.




Em 1929, a crise da bolsa de valores dos Estados Unidos passou a afetar financeiramente o mundo inteiro, inclusive a sua, e durante esse tempo também acabou por se separar de Tarsila do Amaral, e pouco tempo depois se casou com a Patrícia Galvão, também conhecida por Pagú, uma conhecida escritora e militante política, assim como se filiou ao Partido Comunista Brasileiro, onde permaneceu até 1945, quando houve um rompimento com o partido, mesmo continuando de esquerda.